sábado, julho 28, 2007

Dia do Amigo

"Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... " O Pequeno Príncipe

Semana passada, dia 20, foi dia do amigo. Não querendo ser chata, todo mundo sabe que para amigos de verdade não há dia. Qualquer dia e qualquer hora (qualquer hora mesmo) é momento pra celebrar ter encontrado aquela família que podemos escolher; ou aquela pessoa que é você mesmo, só que no corpo de outra pessoa, ou aquele que é tão diferente de você e tanto irrita que se torna essencial.

Minha mãe me perguntou sobre o significado da amizade hoje. Eu tentei dizer a ela que nada mudou, amizade é a mesma em qualquer época. Mas não poderia ser hipócrita. Se o ser humano muda constantemente, a amizade também, e a maneira de vivê-la acompanha a mudança. Cada um leva o amigo do seu jeito, cada relacionamento é diferente, mas o que não dá pra excluir é que amigo de verdade está junto em todos os momentos, em corpo presente ou não; e mostra sua fidelidade e dedicação até mesmo quando você cai e ele ri.

Alma-gêmea, irmão camarada...



Você é meu amigo de fé, meu irmão, camaradaaaa..." e isso é tão brega, e ele acharia tão clichê, que é por isso que eu escrevo. Nós temos tanto em comum, e ao mesmo tempo, somos tão diferentes. Ele não bebe, não fuma. Eu bebo, e viro à noite em claro. Ele é teimoso, mas não gosta de discussões. Eu só persisto quando tenho certeza, mas uso argumentos e até pago pra entrar numa discussão. Ele é a própria matemática, eu adoro português. Ele é a razão, eu a emoção. De tão opostos, viveríamos em planetas anos luz de distância, se assim fosse possível. Mas como Deus é muito bom, nos colocou no mesmo mundo, para evoluirmos juntos e chocarmos os mais comuns. Não ligamos para o antiquado, mas por incrível que pareça, ele é tradicional. Não gosta de mulher chata, gosta de quem sabe dialogar e é ponta firme, pra casar o garoto. Ama a matemática, e provavelmente, a mesma já não consegue mais viver sem ele. Aos 29, já é doutor na arte que tanto aprecia: já não conseguimos separá-los, onde um termina e o outro começa? Se o conhecer, experimente um dia dizer o quão desnecessário é o estudo dos números na vida. Na menor das escalas, verá os olhos do indivíduo avermelharem e uma frase categórica virá em seguida: então você não está vivo, porque a matemática está em você antes mesmo de você nascer (ou coisa do tipo). Entre corridas de cavalinho no meio da rua, montinhos e palmas altas dentro da igreja, este malandrinho prodígio, de nome Márcio, ultrapassou os limites, e se tornou minha alma gêmea no quesito ombro pra chorar, ou melhor, pra rir. Isso está longe de ser um testemunho, mas pode ser um atestado: a partir de sempre digo, Amo Mesmo, e grito pra quem não conseguir quiser ouvir.

Em tempo...

Uma das coisas que mais amo no ser passa-mal citado acima é a sua linguística e carinho ao se referir ou traçar um diálogo, pessoal ou verbalmente. Os scraps de orkut, conversas durante as aulas da academia, bate-papo na band ou históricos de msn podem e deveriam ser registrados, e abertos num futuro distante, para um estudo mais aprofundado. Breve, um diálogo exclusivo. Aguardem.

Matematicando ao som de: Aluba - Crustee Crew
Olha o Máááááá!!!

*** Lar é onde o meu coração está! ***

domingo, julho 22, 2007

Pan Pan Pannnnn

"Pan Pan, Pan Pan, Pan Pan... Pan Pan Pan, Pan Pan, Pan Pan Pan... Pan Pan Pan Pannnnnnnnn..." Trilha de uma propaganda televisiva

"Se eu me esforço demais vou ficar cansado
Já dá pra enganar eu ficando suado
Se reclamarem eu boto a culpa no patrocinador (...)" Ultraje A Rigor

O Pan Americano está sendo sediado pelo Brasil, mais especificamente, pelo Rio de Janeiro. Alguns noticiários referem-se ao Pan como a atual respiração nacional: o Brasil respira o Pan. O Brasil eu não sei, mas a minha família está um pouco dividida. Uma narina respira o Pan, a outra respira (uma respiração um pouco congestionada, inclusive) a crise aérea. O ato de inspirar e expirar (ou vice-versa) fica um pouco confusa devido às circunstâncias.

Pan Pan Pannn e novos-antigos esportes...

Acho que há um certo preconceito na escolha dos esportes para o Pan. Algumas modalidades importantíssimas são excluídas, e a falta dessas está sendo muito sentida. Categorias clássicas como a corrida do saco, carrinho de mão, giro com a cabeça no bastão, pique bandeira (não seria muito legal, já que apóia a destruição à natureza), esconde-esconde (imagina o Brasil jogando esconde-esconde com a Argentina? 'Irmanito, pique 1,2,3'), queima (esse seria pra jogar com Cuba), beti; entre outros esporte já um pouco esquecidos pela família brasileira. Era um dever do Brasil trazer à tona o retorno dessas categorias esportivas tão especiais.

Entretando...

Prefiro não citar outras modalidades ainda mais polêmicas, como Truco, Poker, StripPoker, Damas, Xadrez, Pedra-Papél-Tesoura, Par/Impar, Joquepô, Cobra Cega. Lamentável.

Crise aérea...


É com muita tristeza que deixo todo o meu apoio para as famílias das vítimas do acidente com o avião da Tam; e também toda a energia e vibração positiva para as pessoas que morreram nessa tragédia. Descansem em paz. Porém, isso não apaga e nem diminui a crise que os aeroportos brasileiros enfrentam, com atrasos, falta de informação e muita falta de respeito.

De volta ao Pan...

Acho super desagradável quando passa o quadro de medalhas do Pan, e o apresentador fica todo feliz falando de quantas medalhas o Brasil tem. Entretando, ele se esquece que todos nós também estamos vendo quantas medalhas tem o EUA e Cuba: uma humilhação. O EUA já tem mais de 130 medalhas. É difícil... não sabe brincar não brinca né?!

Enquanto isso...

Dois fanfarrões, meus amigos, tocaram o terror no Rio de Janeiro, alheios ao Pan. Afinal, quem precisa de Pan quando é possível competir na modalidade "Não deixemos Cazuza descansar em paz". Os dois parceiros do Bozo foram visitar o túmulo do cara 'Ideologia', e um deles, de forma iminente e óbvia para quem o conhece, gritou um 'Cazuzaaa' na saída. Porra Frejat, eu só posso lamentar esses malditos jovens do reggae... Fudêncio explica.

Recebendo medalhas ouvindo: Terceiro - Ultraje A Rigor

PS: Inclusive, eu acho que esse deveria ser o tema do Pan. Por isso, vai a letra completa, na forma de homenagem singela.


Terceiro - Ultraje A Rigor
Todo equipado, preparado na linha de partida
Daqui a pouco vai ser dada a saída
Todo mundo nervoso e eu não tó nem aí (O importante é competir!)
Então tá, vamo lá, nem vou me preocupar
Já tá tudo armado pra eu me conformar
Eu vou tentar só pra não falar que eu nem sou atleta
Ia ser legal chegar junto na frente
Mas iam falar que quero ser diferente
Tá bom demais, pelo menos eu não saio da reta
Por isso eu sempre sou
Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro! Pra mim tá louco de bom!
Marcando passo vou seguindo sem ser muito ligeiro
Com cuidado pra não ser o primeiro
É bonito, eu imito mas o pódium não é pra mim (Eu não sou a fim!)
Se eu me esforço demais vou ficar cansado
Já dá pra enganar eu ficando suado
Se reclamarem eu boto a culpa no patrocinador
Não botaram fé porque não ia dar pé
Não ia dar pé porque não botaram fé
De qualquer forma eu pego um bronze porque eu gosto da cor
Por isso eu sempre sou
Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro! Ôba-Ôba!T
erceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro!Pra mim tá louco de bom!



E já passou o primeiro jogo do voley masculino, que é o que mais importa pra mim neste Pan. Claro, empatado com a natação masculina. E eu já estou preparada pra pedir o André Nascimento em casamento, logo depois que ele se divorciar. Sonho de consumo.

*** Lar é onde o meu coração está! ***

segunda-feira, julho 16, 2007

Além da Imaginação

"A vida até parece uma festa
Em certas horas isso é o que nos resta
Não se esquece o preço que ela cobra
Em certas horas, isso é o que nos sobra (...)" Titãs

Sim, pra mim não há epígrafe melhor para definir o que é vida e o que é diversão. Saudades do Titãs de ver um show do Titãs. E a Expô acabou, mas pelo menos eu sei que me diverti muito. A Lost Brasileira ainda me rende bons momentos, de uma forma ou de outra.

Arrastão da Bahia...

E a Ivete Sangalo veio até a Lost Brasileira mais uma vez, porque ela deve ter gostado da comoção que promove. Um escândalo. Daquele jeito que todo mundo imagina: congestionamento, fila, eu e uma garrafinha de vinho barato... ok, mas o que isso tem a ver com o show da Ivete? Se "pá" nada, mas eu só queria contar.

Alice in Chains...
Pego para mim uma frase do reverenciado Cazuza: "Álcool é imaginação". Pois bem, eu sou fruto de uma imaginação criativa. E as loucuras me acompanham. O show da tal baiana não seria tão interessante se durante aquela musiquinha no mínimo subjetiva, ninguém levasse ao pé da letra: " (...) eu quero beijar a sua boca louca (...)". E daí vem o meu quase casulo, e me acusa de ir longe demais. Mas onde é o longe demais? Umas marquinhas no pescoço não hão de matar de ninguém. Para alguns, faz o contrário, transforma em imortal. E de mais a mais, não é da conta de ninguém o que fazemos. Quer dizer, irmãos mais velhos não contam. Sem arrependimentos, me diverti muito na feira e sigo cantando... " (...) a vida é bela, o paraíso um comprimido, qualquer balaco ilegal ou proibico (...)"... lá lá lá lá...
Por Alice (alter-ego além da imaginação)...

Da minha parte...

Sem comentários. Rasgação de sacola desncessária!

É difícil...

O segundo fim de semana de Expô ficou guardado para o rock. Posso até ofender alguém dizendo isso, porque muitos não consideram as bandas convidadas como bandas de rock. Mas elas são. Ok, um pouco mais pops, mas são. Capital Inicial no sábado, e Jota Quest no domingo. Público decepcionante no show do Capital. Mais decepcionanante foram minhas lágrimas em várias músicas. Não, não é por gostar muito da banda, era por algumas músicas mesmo. E o significado delas... anyway. O Dinho não decepcionou lá no backstage. Pelo menos não a mim, porque não estava esperando nada, senão um gole da taça de vinho que ele estava portando. Mas ele saiu pela tangente... não foi desta fez. O público do Jota Quest (ou seria do último dia de feira) parecia mais animado. Mas isso não impediu que eu lacrimejasse em uma música. Fazer o quê, estou à flor da pele. E aquele Marco Túlio, pena que desta vez eu vi de longe... nos vemos na próxima.

Diversão garantida...

O Flavinho (meu irmão) consegue ser mais louco que eu, e foi naquela montanha russa sozinho. Eu bem quis acompanhá-lo, mas já conhecia o clima, e não quis novamente. Pra finalizar, encaramos o bom e velho Samba (que nem tem mais esse nome), aquele brinquedo que parece um pandeiro e fica saculejando que é uma beleza. Nossas risadas quase nos fizeram sair rolando, mas fomos mais fortes. O brinquedo nos recebeu duas vezes, porque na segunda vez fomos acompanhar alguns amigos, e dar risadas de novo às custas dos outros. Mas eu não ri muito no outro dia, quando vi a marca magnífica que ficou no meu braço, devido ao bracelete usado (que deveria ter sido retirado) enquanto eu era sacudida. Fanfarronice não recomendada, pelo menos, não com o uso de braceletes. Talvez sem os braços.

Fogos de Artíficio...

Como todo ano, a Expô acabou com vários fogos de artíficio. Os cachorros que residem em minha casa devem ter mais lembranças do que eu desse momento bonito. Eles se transformam em concha, e tremem mais que vara verde quando é dada a largada. Tadinhos. Eu achei bonito.

Ficar sóbrio não é solução...

"Diversão é solução sim, diversão é solução pra mim". E o brinde vai a todos os fabricantes de bebidas baratas vendidas na Expô. Um brinde também a todos os corajosos, capazes de colocarem seus fígados à prova, ao tomarem bebidas de origem, combinação e fórmula um tanto quanto desconhecida. 'Nem só de pão vive o homem'; e nem só de Fazz vive a Expô. Damos graças.

Finalizo Ouvindo: Diversão - Titãs

*** Lar é onde o meu coração está! ***

sexta-feira, julho 13, 2007

Dia do Rock e Expô

"I'll know, it's only rock'n'roll, but I like it" Rolling Stones

Ok, epígrafe clichê, mas o que tem demais? Um pouco de clichê de vez em quando é bom. Eu gosto. É dia do rock em qualquer lugar do mundo hoje. Mesmo nos lugares onde as pessoas não sabem que é dia do rock. Mesmo nos lugares onde as pessoas podem não saber o que é rock. E mesmo nos lugares onde as pessoas parecem ignorar o rock. Sim, é dia do rock também em Araçatuba, a Lost brasileira. Mas a Expô não espera o dia do rock acabar. E também não "joga junto" com o dia do rock, não há um acordo. Tem show da Ivete Sangalo na Expô, no dia do rock. Mas talvez, a atitude de trazer uma cantora de axé (tá, ela não se prende mais a um só estilo), na terra do boi gordo (e sertanejo), no dia do rock possa até ser uma idéia bem rock'n'roll. Anyway, é difícil, e eu pararei um pouco de escrever rock.

E continua a Expô...

Pelo menos para alguns. Quer dizer, para todos. Porque mesmo quem não foi, não vai, ou não está indo na expô, fala sobre a feira, comenta ou faz perguntas. Então, a Expô continua pra todo mundo. Eu tentei me dar um descanso de Expô, mesmo a Alice não querendo. Por isso, não tenho comentários a cerca de 3 dias de feira. Sorry. Mas posso falar de outros.

Inimigos dos bons modos...

Quinta-feira (ontem) foi dia de pagodinho na Expô. Não Zeca Pagodinho. Aqueles pagodinhos que não sabem se são românticos, se são safados, se são alguma coisa. Nesta ocasião, tratava-se de Inimigos da HP. Eles só são. Bonitinhos, por exemplo, alguns. São. São algo. Na minha opinião, eles também são outra coisa. Inimigos dos bons costumes e a educação que a mãe dá desde o berço. Garotinhos fanfarrões. Mandam todo mundo beijar, falam que vão encontrar as garotas no hotél, e até pagam baleia branca. Uns brincalhões, comedores de palhacitos. Eu achei um absurdo, não estou acostumada com tamanha fanfarronice.

Em compensação...

A Alice adorou tudo. Do jeito ela não pode opinar muito, tanto fez como faz. Mas após o show ela se divertiu, conheceu pessoas, dançou horrores na boate. Falando em conhecer pessoas, Alice conheceu um vampiro nesta noite. O mais interessante é que quem conheceu o vampiro foi ela, mas quem ficou com a prova do crime fui eu. Só posso falar uma coisa: é difícil.

Voltando ao assunto...

Hoje é dia do rock, e é só disso que eu gostaria de falar (escrever). A MTV nos presenteia com lindos especiais, bons shows, clipes e blá blá blá. Dou 1001 palmas para os especiais Discoteca, com o disco Dois - Legião Urbana, Cabeça Dinossauro - Titãs e Da Lama Ao Caos - Chico Science e Nação Zumbi. Perfeitos, vale a pena assistir. Lerda que sou, estava me pergutando por que entre tantos shows de rock, a MTV escolheria Slipknot, Korn e Marilyn Manson para rechear a programação. Entendi o Strokes, o Jet, e até o Fall Out Boy (que é uma das bandas moda da garotadinha). Daí lembrei-me: sexta-feira 13. Derrr...

Listas...

Uma lista interessante para se fazer no dia do rock seria as de músicas essenciais para se ouvir no dia do rock (inclusive, na sexta-feira 13 do rock). Em se tratando, este ano, de uma data sinistra para a maioria, seria perfeita a escolha de artistas do nível. Então eu não escolho músicas, mas ficaria com 5 nomes básicos: Slipknot, Marilyn Manson, White Zombie, Iron Maiden, Sepultura. Ou então vai lá, liga o rádio e ouça o que quiser. Com bastante atitude. Mas que seja rock, de preferência. Whatever...

Próximo post...

O próximo vem pra fechar a Expô, com um recapitula e um parágrafo da Alice. Ela merece.

É classe...

Marilyn Manson, durante uma entrevista sobre o significado do nome do seu novo disco, "Drink Me Eat Me", explana: "(...) e esta é a melhor maneira de me mostrar, este novo disco mostra tudo de mim; se pudesse escolher uma forma de morrer seria assim, comido por alguém que amo, da forma mais romântica e canibalesca(...)". Tudo. No espírito rock'n'roll, finalizo assim!

Quebrando Tudo Com: O Bom e Velho Rock and Roll - IRA!

*** Lar é onde o meu coração está! ***

segunda-feira, julho 09, 2007

Onde Você Está e Beija Sapo Rural

E mais um dia de Expô se foi. Dessa vez, o show era César Menotti e Fabiano, mas bem poderia ser qualquer dupla que você conhece, e que presencia nos bailes da sua cidade. Digo isso porque não conheço muitas músicas dos caras (na verdade, só uma); as outras músicas tocadas são todas dos outros. Parece um show cover. Emerson Nogueira rural. É Ratto usando chapéu de vaqueiro. Anyway... parecia mais uma das várias baladas que já presenciei, só que em tamanho maior.

O trânsito estava caótico para chegar ao recinto. Bom pra uns, péssimo pra outros. O trânsito também estava caótico dentro do recinto. Bom pra uns, desagradável pra outros. E não adianta reclamar que passaram a mão na sua bunda. É melhor se juntar à massa, e passar a mão na bunda dos outros também.

Onde Você Está?

Essa foi a frase que eu mais ouvi até agora na Expô. Você ouve essa frase em todos os sentidos, e em todos os tempos verbais:

  • Onde você está? (pelo celular, após a tentativa em vão de marcar um encontro);
  • Onde você está? (ainda pelo celular, mas agora, alguém está bravo, porque você e a pessoa procurada já estavam parados, mas um dos dois resolveu "ir ao banheiro");
  • Onde você está? (onde você está com a cabeça, enquanto está com o seu namorado e ele vira o pescoço pra olhar um mulherão que passa);
  • Onde você estava? (quando o tal fulano volta do tal banheiro);
  • Onde você esteve? (idem ou pior, se a demora foi demasiadamente longa);
  • Onde você vai? (blá blá blá).

A conclusão que chego é que certas regras deveriam ser ignoradas durante a Expô. Você pode ter certeza que o seu namorado(a) vai olhar para outra pessoa durante a festa, e você também vai olhar. Ninguém é cego afinal. E sem drama, isso não quer dizer que ele não te ame mais, oras. Quanto a ida ao banheiro, se isso for utilizado de má fé, é porque o relacionamento já não estava valendo nada mesmo.

As aventuras das "outras pessoas" continuam

As pessoas reclamam que na Expô tudo é caro, principalmente bebida. Sinto muito, mas todos estão enganados. Sai caro para os mais fraquinhos, ou mais tradicionais, que só apreciam cerveja. Para as "outras pessoas" de sangue quente, as opções são variadas: vai da boa e velha canelinha, até aquelas pingas nos saquinhos, tipo melzinhos. Pinga com menta, pinga com sei lá mais o que. Até vinho no saquinho. Preços variados, de fácil acesso ao povo proletariado. De R$0,50 à R$1,00.

Guaraná Kwat e Beija Sapo Rural

E falando em outras pessoas, lembrei-me muito daquela propaganda do guaraná Kwat, de vários beijos. As "outras pessoas" adoram beijar. A Alice chegou na sexta-feira, "de mala e cuia", dizendo-me que só iria embora no fim da Expô. Eu disse a ela, que tudo dependeria da maneira como ela se comportasse: temos que dar limites à essas tais "outras pessoas". Senão elas invadem territórios, perdem a noção.
Ela se comportou até sábado, mas no Domingo, me passou uma rasteira. Na falta de oportunidade para participar do Beija Sapo do programa MTV, resolveu fazer um Beija Sapo alternativo, rural, na Expô. Não, ela não beijou um cavalo ou qualquer outro animal. Quer dizer, metaforicamente falando sim, ela beijou um sapo. Ela até que tem bom gosto, pelo menos isso. O tal sapo a pediu em casamento, e ela, simpaticamente respondeu: Só se for agora. Com ela, a diversão é garantida, dizem.

Camarote Fazz

A cerveja pode não ser das melhores, mas o camarote está aprovado. Muita "catigoria".

Beijando ao som de: Caso Marcado - César Menotti e Fabiano
É ué... com direito a chapéu... putz!

PS: Alice, a propósito, é a minha "outra pessoa", que muito provavelmente pode invadir esse blog antes do final da expô, para uma postada especial.

*** Lar é onde o meu coração está!!! ***

sábado, julho 07, 2007

Transformers - O Filme


"Em 2007, nosso mundo será transformado...". É assim que Transformers, o desde já cogitado como campeão de bilheteria do ano, é anunciado em seus trailers. Se você nasceu na década de 80, ou tem alguém ( garotos, no geral) muito próximo que teve sua infância nos anos 80, com certeza conhece a história de Transformers.
Antigamente, nas lojas de brinquedos eram encontrados carros, motos, helicópteros e muitos outros veículos, que se transformavam em robôs moderníssimos na luta contra o crime. Os brinquedos foram criados pela Hasbro, e devido ao grande sucesso, rapidamente se "transformaram" (desculpem o trocadilho pobre) em revista em quadrinhos e desenho animado.
Após 20 anos, o conceito vem ao cinema com a trama que mostra os Autobots e Decepticons, duas raças mecânicas que se transformam em veículos, trazendo uma guerra sem fim para a Terra. O grupo liderado por Optimus Prime segue acreditando na paz e tolerância entre todos. Entretando, o grupo liderado por Megatron quer exatamente o contrário, gerando o caos total, na busca pelo extermínio de todo ser humano. Com isso, a população entra num fogo cruzado, e o governo e exército americanos em estado de alerta.
O filme já foi lançado nos EUA, no dia 4 de julho, e tem previsão de lançamento para nós brasileiros a partir do dia 20 do mesmo mês. A transformação já foi iniciada, basta agora que você tire o seu robô Transformer do guarda-roupa, ou peça para o seu irmão mais velho pegar pra você. Mas cuidado: o tal robôzinho pode voltar-se contra você.

Transformers - O Filme
(Transformers: The Movie, 2007)

Elenco: Josh Duhamel, Megan Fox, Tyrese Gibson, Shia LaBeouf, Bernie Mac, Hugo Weaving, Peter Cullen, Rachael Taylor, John Turturro, Travis Van Winkle
Gênero: Aventura - Ação
Duração: 144 min
Origem: EUA
Estréia - EUA: 04 de Julho de 2007
Estréia - Brasil: 20 de Julho de 2007
Estúdio: DreamWorks - Paramount Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: Roberto Orci, Alex Kurtzman
Produção: Don Murphy, Tom DeSanto, Lorenzo di Bonaventura, Roberto Orci, Ian Bryce
Produção Executiva: Steven Spielberg



*** Lar é onde o meu coração está! ***

Polêmicas Que Vêm A Cavalgadas

"Standing outside the fire
Standing outside the fire
Life is not tried, it is merely survived
If you're standing outside the fire" Garth Brooks

Toca Toca Sanfoneiro

E já passou o primeiro dia da Expô 2007, na Lost Brasileira. O show do Bruno e Marrone trouxe aquilo que já conhecemos: muitas mulheres, muitos casais, muitas garotas chorando. O mais interessante, é que mesmo sendo a 48ª edição, algumas coisas nunca mudam. Um exemplo? Os modelitos, próprios ou não para o tal evento. Existem pessoas que muito provavelmente guardam uma roupa especial, por muito tempo, para usar só para "eventos oportunos". Saem de casa prontas para causar, mesmo com a mãe perguntando, mostrando toda sua preocupação materna: "Mas filha, você vai sair assim?"
Se aquelas bibas especialistas em moda, que participam dos programa de fofoca diários, dessem uma conferida no visual da Expô da Lost Brasileira, eles se surpreenderiam. Tenho certeza de que os Fashion Weeks da vida jamais seriam os mesmos. Estilistas, aterrisem aqui.

Outra coisa que não muda são as discussões desnecessárias e as críticas disfarçadas de "comentários especializados". Todo mundo que vai na Expô é especialista em eventos, em gado, em rodeio. Todo mundo sabe como realizar uma festa grande, de porte. É tão simples. Todo mundo é especialista em assessoria de imprensa, e também é especialista em cobertura de eventos. Não esquecendo também da especialidade em dar entrevistas e até mesmo em "ser" o show principal. Pra que um artista no palco? Todo mundo sabe cantar, se apresentar. Os "comentários" mais comuns:
  • Cadê o movimento e o trânsito parado? (se houver movimento demais e trânsito parado, as mesmas pessoas dizem nunca mais voltarem à festa, para não passarem por isso novamente);
  • Nada muda, stands e barracas estão sempre no mesmo lugar. (se houver alguma modificação do tipo, a feira será acusada de desorganização);
  • Péssima escolha de artistas para shows. (essa é constante, nunca há comum acordo);
  • O show está completamente atrasado. (com exceção do absurdo do ano em que os shows começavam depois da 1h da madrugada, esse comentário sempre ocorreu; se o show começar cedo, é cedo demais, se mais tarde, é tarde demais).

Longe de mim ser advogada do evento, até porque, não tenho nenhuma vocação para tal carreira. Mas só não acho interessante ouvir sempre as mesmas críticas, das mesmas pessoas que nunca fizeram nada para que tal situação se modificasse. Nunca mandaram nenhum sugestão, nunca entraram em contato com a direção da empresa, sequer tentam saber o por que de certas circunstâncias. Tampouco refletem quando tentam dar respostas às suas dúvidas, que nada verdade não são dúvidas, apenas críticas mesmo. Enfim, escrachando de vez, acho que isso reflete a situação do país: todo mundo só reclama e não faz nada.

Canelinha e Vinho Barato

Uma constante nas feiras ao redor do interior brasileiro, inclusive aqui na nossa pequena Lost, é a presença das "outras pessoas". É, aqueles muitas vezes amados e outras vezes (ou por outras pessoas) odiados, os homônimos. As "outras pessoas" apresentam-se quando, acordados por alguma subustância lícita ou não, o corpo humano mostra personalidade e atitudes incomuns, muitas vezes, escondida. Longe de mim justificar descontrolados, que culpam o álcool, entre outras substâncias, por atos violentos que prejudicam a si e aos outros. Não estou falando de demonstração de caráter aqui. Quem bate em gente na esquina, empregada doméstica ou não, merece é apanhar da mesma maneira, e não ter o caso estudado. Prendo-me à parte positiva, quando aquele ser divertido dentro de você resolve provar que existe.

Alguns só precisam de uma cervejinha para saírem do território neutro. Outros precisam de algo mais forte. A canelinha é para os que tem atitude (ou não), liberando o lado mais quente, ás vezes sedutor. Pode até ser um pouco brega. Os tímidos arriscam cantados, pegadas na mão. Claro, tudo para desconhecidos. Que na visão das "outras pessoas", são todos conhecidos: as "outras pessoas" são sempre amigáveis, simpáticos, incompreendidos mas conhecem todo mundo. O vinho barato, geralmente, é degustado pelas "outras pessoas" do sexo feminino. A situação é um pouco diferente: muitas choram, outras beijam para fazer ciúme, outras caem... ou seja, sinônimo de humilhação. Nem sempre as outroas pessoas saem felizes. Na verdade, elas até saem felizes; a felicidade só passa no outro dia, quando tudo vem à memória em flashes.

Cenas dos próximos capítulos:

O sábado reserva maiores surpresas. Dia de encontrar tiozões e tiazonas, para a dobradinha Teodoro e Sampaio/Milionário e Zé Rico. Conta também com a presença de garotinhos metidos a besta, que juram serem rurais, ouvindo moda de viola desde o berço. Os peões e as cantadas são ainda mais garantidos.

Cavalgadas ao som de: Standing Outside of Fire - Garth Brooks

Hoje, enquanto tomava tereré, assisti a carreata de cavalos, com música mental de Garth Brooks. Porque eu tenho "catigoria".

PS: Acho bom liberarem logo o money para os funcionários da InfraAir, oportunistas, querendo foder com a vida dos outros, que vão ao Pan e que não vão. Binho, qualquer coisa você já sabe: o surfista prateado faz um 21.

*** Lar é onde o meu coração está! ***

sexta-feira, julho 06, 2007

Começa A Semana Agropecuária

"Que festa louca, que festa linda, nuvens de areia no ar. Muita cerveja e mulher bonita, faz a cabeça girar (...)" Edson e Hudson

Começa hoje, na Lost Brasileira (Araçatuba), a Expô 2007, edição 48°. Essa deve ser a única ocasião em que Araçatuba aparece no mapa, porque pra mim, aqui deveria ser a ilha dos sobreviventes do tal seriado famoso. Entretando, durante a Expô, Ata fica toda cheia e aparece em vários noticiários, programas especializados e comerciais de divulgação.

A epígrafe acima não poderia ser mais sugestiva: nuvens de areia no ar, referindo-se à poeira insuportável que sobe ( sobe menos agora que quase todo o recinto está asfaltado) durante a festa. Infelizmente, na arena de rodeio, é impossível a implementação do chão asfaltado. Imagino que minha opinião não seria solitária, já que muitos apreciam a idéia de ver aqueles peões malvados, que maltratam os pobres boizinhos e tourinhos bandidos, caírem e serem arrastados pela arena de piche. Veriam assim o que é bom. Nada pessoal, acreditem.

Ainda me referindo à epígrafe, na festa haverá muita cerveja e mulher bonita. Até parece que só homens vão à festa, as mulheres não precisam saber de caras interessantes. Inclusive, ninguém precisa tomar uma cerveja descente, já que haverá mais uma vez o monopólio da tal cerveja quadrada. Com certeza a dupla que abre a festa, Bruno e Marrone, cantarão a música tema da cerva: "Fazz, fazz, mal... te quero, mals, mals, mals... porque ninguém mais fazz assim com dor".

De qualquer maneira, eu me encontro animada. Espero também ser laçada e ouvir aquelas ótimas cantadas "Abre a porteira coração" e "E mundão, não caba não". Canelinhas à vontade e toca toca sanfoneiro...

Whatever: Hoje assopram velinhas Dalai Lama ( uma alegria) e George Bush ( desnecessário) . Incrível a dissonância de situações...

Sanfonas tocando: Enverga Mas Não Quebra - Edson e Hudson

Finalizo o post torcendo para o aeroporto de "Cumplica" não atrapalhar a vinda do mais que lindo, meu irmão-padrinho Binho, de volta para a Lost interiorana. Sintomas de saudades sempre anjinho, e você já sabe: se precisar, mando o Surfista Prateado buscá-lo.

***Lar é onde o meu coração está! ***

quinta-feira, julho 05, 2007

Cultura Popular

"(...) No meio de vocês ele é o mais esperto, ginga e fala gíria, gíria não, dialeto (...)" Racionais

E durmo com mais uma das frases excepcionais, dita por alguém excepcional. Ele prefere não se promover, não quer ficar famoso. Provavelmente suas frases prontas, ditados e apelidos, pegariam em todo o país, e dai não teria mais como voltar atrás. Seria muita popularidade, muita fama, e ele já quase tem família pra cuidar. É preciso uma vasta inteligência dentro da cachola, pura cultura popular. Após o fantástico "cheiro de cu por dentro", sou obrigada a fechar a noite com a formidável "caguei estranho, uma bosta preta".
Como disse anteriormente, pura cultura popular. Pra poucos, só pra raros mesmo...

Boa noite...

E o nível cultural pede o som: Me Leva - Latino
Em se falando de merda, Me Leva, versão Meleca, aquela que tocava na antiga Transamérica. Porque estamos falando de merda né...

PS: E nem adianta constestar o ato de colocar epígrafe de Racionais e som de Latino. Sou eu escrevendo ué, aparece de tudo mesmo.

***Lar é onde o meu coração está! ***

Dançaria Comigo Um Ritmo Quente?

"(...)Just remember, you're the one thing
I can't get enough of
So I'll tell you something
This could be love... because
I've had the time of my life
No, I've never felt this way before,
Yes, I swear it's the truth and I owe it all to you (...)" ((I've Had) The Time Of My Life - Tema do Filme Dirty Dancing)
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O filme Dirty Dancing - Ritmo Quente assopra velinhas em 2007, completando 20 anos. O filme que já atingira a maior idade antes, ficou mocinho de vez; mas nunca velho, antiquado. O tema, as danças, o romance, podem ser incorporados na atualidade, depende apenas do ponto de vista.
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Frances Houseman, vulgo Baby, tinha apenas 17 anos quando viu sua vida mudar totalmente. Ao viajar em férias com a família, para hospedar-se numa espécie de pousada, ela percebe que a vida era mais do que pensar em faculdade ou ser a "filhinha do papai". Ela conhece Johnny Castle, num dia atípico, num local atípico, quando acaba no alojamento dos funcionários. Lá, ela sente pela primeira vez o que é a música, o que é dançar e o que é ser você mesmo, diferentemente da burguesia já conhecida. Daí, desenrola-se todo um romance e também problemas sociais e preconceitos.
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Claro que, ao analisarmos atualmente, seria de extensa dificuldade a busca por uma garota inocente como Baby (lembrando que a história do filme é passada em 1963). E identicamente seria a dificuldade de encontrar um homem com algo pelo menos parecido com Johnny Castle. Mas o conceito ainda existe: garota que acha que já viu de tudo, que nunca se apaixonou, conhece homem que sabe praticamente tudo, além de dançar e ter "a pegada". O pai não gosta dele, mas a filha gosta. E por ai vai.
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O filme seria hoje, se não fossem os Embalos De Sábado À Noite, os Greease e os Footloose da vida, o melhor filme de dança já feito. Primeiro porque o enredo do filme é simples, ingênuo, fácil de ser absorvido e fácil de se tornar viciante. Depois porque a atriz Jennifer Grey realmente não sabia dançar, e só por isso, o filme já vale muitas olhadas (e risadas). A trilha sonora é perfeita. E Patrick Swayze consegue estar 1001 vezes mais gostoso e apaixonante do que em todos os seus filmes (incluindo Ghost).
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Quando assisti esse filme pela primeira vez, tinha em torno de 5 anos, e não, muitas coisas não foram compreendidas. Claro, mesmo que eu fosse uma menina prodígio, seria pedir demais entender o conceito de aborto, garoto que larga namorada grávida, homem mais velho enamorado de garota mais nova e etc. Mas a idéia inicial, o romantismo e as danças foram facilmente absorvidas, inclusive, o ideal de "homem-errado-perfeito".
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Há em mim a absoluta certeza de que este filme tem extrema culpa no meu estereótipo de homem ideal. O tal rebelde, incompreendido, bonito, com jaqueta de couro (claro, não necessáriamente, ele pode hoje vir com cabelos bagunçados ou dreads, estilo único e alternativo), que sabe dançar e sabe "pegar" como ninguém.
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A cena final do filme, assim como a música que a acompanha (I've Had The Time Of My Life), representa tudo de bonito que pode existir na vida. A idéia de não desistir dos sonhos, não desistir do amor, não desistir das suas próprias vontades. A idéia de que ainda é possível mudar o mundo, ou pelo menos tentar. E se mesmo assim, isso não for possível, é possível então dançar.
Em Dirty Dancing, a garota ingênua cresce, mas o rapaz adulto também cresce com ela, fazendo nascer uma outra idéia de filmes românticos: o conceito de mudança mútua, baseado apenas no amor. É um filme válido (mesmo eu sendo totalmente suspeita ao falar), para quem gosta de romance, para quem não gosta e pode ser surpreender e principalmente, para os que gostam de dança. E você, dança comigo?





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Soluçando de emoção ao som de: Cry To Me - Solomon Burke
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PS: A cena do fime em que a canção Cry To Me é tocada, é sem dúvida umas das cenas mais sensuais da história do cinema. Foi a primeira cena de pegação que eu vi, e essa, jamais foi esquecida. Dançada e perfeita.
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PS2: Porque eu sou uma romântica incurável, e não faço a menor questão de poupar palavras ou exageros para um filme que eu amo tanto.
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*** Lar é onde o meu coração está! ***

domingo, julho 01, 2007

Relatividade


Amor Subjetivo

"Tambor no meu peito faz o batuque do meu coração!" O Teatro Mágico

E, na noite estival,
arrepiadas,
as plantas tinham na negra fronde,
umas roucas gargantas bradando,
sob o luar opalino, de chofre:
"Sofre, Juca Mulato, é tua sina, sofre...
Fechar ao mal de amor nossa alma adormecida
é dormir sem sonhar,
é viver sem ter vida...
Ter, a um sonho de amor, o coração sujeito
é o mesmo que cravar uma faca no peito.
Esta vida é um punhal com dois gumes fatais:
não amar é sofrer;
amar é sofrer mais!"
(Juca Mulato, de Menotti Del Picchia)

Sonhando ao som de: Run - Snow Patrol

*** Lar é onde o meu coração está! ***