sábado, julho 07, 2007

Polêmicas Que Vêm A Cavalgadas

"Standing outside the fire
Standing outside the fire
Life is not tried, it is merely survived
If you're standing outside the fire" Garth Brooks

Toca Toca Sanfoneiro

E já passou o primeiro dia da Expô 2007, na Lost Brasileira. O show do Bruno e Marrone trouxe aquilo que já conhecemos: muitas mulheres, muitos casais, muitas garotas chorando. O mais interessante, é que mesmo sendo a 48ª edição, algumas coisas nunca mudam. Um exemplo? Os modelitos, próprios ou não para o tal evento. Existem pessoas que muito provavelmente guardam uma roupa especial, por muito tempo, para usar só para "eventos oportunos". Saem de casa prontas para causar, mesmo com a mãe perguntando, mostrando toda sua preocupação materna: "Mas filha, você vai sair assim?"
Se aquelas bibas especialistas em moda, que participam dos programa de fofoca diários, dessem uma conferida no visual da Expô da Lost Brasileira, eles se surpreenderiam. Tenho certeza de que os Fashion Weeks da vida jamais seriam os mesmos. Estilistas, aterrisem aqui.

Outra coisa que não muda são as discussões desnecessárias e as críticas disfarçadas de "comentários especializados". Todo mundo que vai na Expô é especialista em eventos, em gado, em rodeio. Todo mundo sabe como realizar uma festa grande, de porte. É tão simples. Todo mundo é especialista em assessoria de imprensa, e também é especialista em cobertura de eventos. Não esquecendo também da especialidade em dar entrevistas e até mesmo em "ser" o show principal. Pra que um artista no palco? Todo mundo sabe cantar, se apresentar. Os "comentários" mais comuns:
  • Cadê o movimento e o trânsito parado? (se houver movimento demais e trânsito parado, as mesmas pessoas dizem nunca mais voltarem à festa, para não passarem por isso novamente);
  • Nada muda, stands e barracas estão sempre no mesmo lugar. (se houver alguma modificação do tipo, a feira será acusada de desorganização);
  • Péssima escolha de artistas para shows. (essa é constante, nunca há comum acordo);
  • O show está completamente atrasado. (com exceção do absurdo do ano em que os shows começavam depois da 1h da madrugada, esse comentário sempre ocorreu; se o show começar cedo, é cedo demais, se mais tarde, é tarde demais).

Longe de mim ser advogada do evento, até porque, não tenho nenhuma vocação para tal carreira. Mas só não acho interessante ouvir sempre as mesmas críticas, das mesmas pessoas que nunca fizeram nada para que tal situação se modificasse. Nunca mandaram nenhum sugestão, nunca entraram em contato com a direção da empresa, sequer tentam saber o por que de certas circunstâncias. Tampouco refletem quando tentam dar respostas às suas dúvidas, que nada verdade não são dúvidas, apenas críticas mesmo. Enfim, escrachando de vez, acho que isso reflete a situação do país: todo mundo só reclama e não faz nada.

Canelinha e Vinho Barato

Uma constante nas feiras ao redor do interior brasileiro, inclusive aqui na nossa pequena Lost, é a presença das "outras pessoas". É, aqueles muitas vezes amados e outras vezes (ou por outras pessoas) odiados, os homônimos. As "outras pessoas" apresentam-se quando, acordados por alguma subustância lícita ou não, o corpo humano mostra personalidade e atitudes incomuns, muitas vezes, escondida. Longe de mim justificar descontrolados, que culpam o álcool, entre outras substâncias, por atos violentos que prejudicam a si e aos outros. Não estou falando de demonstração de caráter aqui. Quem bate em gente na esquina, empregada doméstica ou não, merece é apanhar da mesma maneira, e não ter o caso estudado. Prendo-me à parte positiva, quando aquele ser divertido dentro de você resolve provar que existe.

Alguns só precisam de uma cervejinha para saírem do território neutro. Outros precisam de algo mais forte. A canelinha é para os que tem atitude (ou não), liberando o lado mais quente, ás vezes sedutor. Pode até ser um pouco brega. Os tímidos arriscam cantados, pegadas na mão. Claro, tudo para desconhecidos. Que na visão das "outras pessoas", são todos conhecidos: as "outras pessoas" são sempre amigáveis, simpáticos, incompreendidos mas conhecem todo mundo. O vinho barato, geralmente, é degustado pelas "outras pessoas" do sexo feminino. A situação é um pouco diferente: muitas choram, outras beijam para fazer ciúme, outras caem... ou seja, sinônimo de humilhação. Nem sempre as outroas pessoas saem felizes. Na verdade, elas até saem felizes; a felicidade só passa no outro dia, quando tudo vem à memória em flashes.

Cenas dos próximos capítulos:

O sábado reserva maiores surpresas. Dia de encontrar tiozões e tiazonas, para a dobradinha Teodoro e Sampaio/Milionário e Zé Rico. Conta também com a presença de garotinhos metidos a besta, que juram serem rurais, ouvindo moda de viola desde o berço. Os peões e as cantadas são ainda mais garantidos.

Cavalgadas ao som de: Standing Outside of Fire - Garth Brooks

Hoje, enquanto tomava tereré, assisti a carreata de cavalos, com música mental de Garth Brooks. Porque eu tenho "catigoria".

PS: Acho bom liberarem logo o money para os funcionários da InfraAir, oportunistas, querendo foder com a vida dos outros, que vão ao Pan e que não vão. Binho, qualquer coisa você já sabe: o surfista prateado faz um 21.

*** Lar é onde o meu coração está! ***

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