terça-feira, fevereiro 09, 2010

Embriagar-se também ficou mais caro

Segundo o site de notícias G1, beber também ficou mais caro. A caipirinha, bebida facilmente consumida pelos menos favorecidos, mas também muito bem aproveitada por aqueles de nível social mais alto está a 11 vezes acima da média de seu valor. Confira a notícia altamente elevada etilicamente.

Inflação da caipirinha é 11 vezes maior que a média, diz FGV
Ingredientes para a bebida subiram mais de 50% em 12 meses.Em igual período, preços subiram, em média, 4,4%.

Apreciar uma caipirinha em casa está custando mais caro para o consumidor. Levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que os preços dos ingredientes usados no preparo da bebida subiram mais que a média da inflação no varejo.
Nos 12 meses até janeiro, a inflação acumulada do limão, do açúcar refinado e da aguardente de cana atingiu 51,78%, 11 vezes mais que a taxa de inflação média no período, de 4,42%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
A pesquisa envolve produtos comprados pelo consumidor para elaboração da bebida por conta própria. Ou seja, não está incluído o impacto do aumento no preço da bebida em bares e restaurantes.
A FGV destacou que, entre os ingredientes, a maior taxa de elevação de preços no período é a do açúcar refinado (69,81%). Em seguida aparecem a aguardente de cana (17,94%) e o limão (8,93%).

Outros aumentos

O economista André Braz, responsável pelo levantamento, explicou que o calor excessivo nos últimos meses deve ter contribuído para o aumento de consumo da bebida, bem como dos produtos usados em sua elaboração.
Segundo ele, a alta na procura deve ser ainda mais intensa nas próximas semanas, devido ao carnaval. "Provavelmente teremos um aumento na procura e, assim, uma redução na oferta, levando a novos aumentos de preços (nos produtos)", comentou.

Um comentário:

Diego Sônego disse...

Em virtude dos males sociais causados pelo álcool, eu sou a favor da diminuição de seu consumo, seja por razões econômicas ou por qualquer outras.
Em termos psiquiátricos, o álcool não é só uma droga, mas um calmante vendido sem receita e com efeitos colaterais séríssimos. Dinheiro público é usado para tratar acidentados e doentes vítimas álcool, enquanto ainda falta para tratar doenças naturais ou mesmo crianças com problemas de nascença.