Ela não pedia muita coisa, só uma chance.
E cansada de amar sem ser amada, ela se confronta com o seu pior medo: aceitar o que vier.
E cansada de amar sem ser amada, ela se confronta com o seu pior medo: aceitar o que vier.
Estaria ela disposta a abrir mão do amor ilusório, porém verdadeiro, abrir seu coração para enfim ser amada?
Haveria nela a coragem de colocar a tal pedra sobre o assunto?
Mudanças não são fáceis, são necessárias. "Ch-ch-ch-ch-Changes (Turn and face the strange)". E a insegurança é grande, não deveria ser, mas é.
E ela está consumida, lutando contra todo e qualquer tipo de pensamento negativo, contra as dúvidas. Mas se "a dúvida é o preço da pureza, e é inútil ter certeza", então por que lutar?
Porque ela tem medo.
Mas ela sabe que o medo é parte importante em sua vida, o medo a faz movimentar-se, o medo a faz crescer, o medo a faz o que ela é. Então ela se decide.
Ela não sabe se a decisão é pra sempre. Afinal, "pra sempre é sempre por um triz".
Ela sabe o agora.
E agora, ela está decidida. Decidida a, pela primeira vez, deixar-se ser amada ao invés de só amar.
E ela jura não entrar nesta para esquecer um outro. Apenas quer sair do beco sem saída, e viver algo novo.
Se esquecimento for o destino, que assim seja.
E assim ela escolhe, mas não quer magoar ninguém. Ela não diz adeus. Adeus a machuca. Mas é a favor de um até logo.
Ela "chorava de amor, e não porque sofria".
Mas ela ainda sonha, porque sonhadores ainda não pagam impostos.
E ela decide-se ouvindo: Dream on - Aerosmith
"Dream on, dream on, dream on/Dream until your dream comes true(...)"
*** Lar é onde o meu coração está! ***
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